República Centro Africana – à beira do colapso.

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Numa aula de Geografia do 9ºano, o professor apresentou um documentário da SIC, “Grande Reportagem”, rodado em fevereiro de 2020. O documentário retrata uma missão de tropas portuguesas ao serviço da ONU enquanto capacetes azuis num dos países menos desenvolvidos do mundo, a República Centro Africana.

No final da reportagem, os alunos foram desafiados a refletir sobre o documentário. Partilho a reflexão de Rui Gomes do 9ºC.

“Escolhi a reportagem “A emboscada”, mas também vou falar de alguns problemas comuns a todos os países menos desenvolvidos. Esta reportagem fala sobrea  República Centro Africana, um dos países com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo. Este país tem muitos problemas na escolaridade, higiene pessoal, na saúde, entre outras que irei aprofundar ao longo do resumo. A República Centro Africana (RCA) tem poucas pessoas que estejam bem. 95% delas são pobres, passam fome, não têm higiene, contraem mais doenças e não tem uma casa segura para viver.

Estas dimensões são essenciais para o desenvolvimento de um país e para se viver com qualidade. Este país, segundo a reportagem da SIC, está constantemente em guerra e por vezes é atingido por outros países vizinhos que estão em guerra. Nos países menos desenvolvidos há muito terrorismo e guerras civis e devido a isso, a ONU manda soldados para lá para ajudar a protegê-los. Os países europeus são desenvolvidos e não tem essa preocupação. Na área da saúde, a RCA tem uma assistência médica muito má, podemos ver que no início da reportagem está uma mulher em trabalho de parto antes do tempo e ninguém a pode ajudar. Entretanto a ONG Médicos Sem Fronteiras foi para a República Centro Africana para cuidar deles.

Uma imagem chocante na reportagem que podemos ver é quando aparece um menino com muita fome, de barriga inchada e com os olhos verdes, sinal de uma doença contagiosa.  A esperança média de vida na RCA não vai além dos 57 anos, realmente muito pouco quando comparado com os países desenvolvidos. Na área escolar, as crianças não têm um caderno, um lápis e mochila. Numa escola com 10.000 alunos  não têm manuais e não recebem comida ou bebida. As salas estavam ocupadas com muitas crianças porque não tinham espaço suficiente para todos. Ali, a maioria dos habitantes são analfabetos. Este país devia preocupar-se primeiro com a saúde das pessoas e mantimentos para elas viverem, criar empregos, melhorar o serviço das escolas e aumentar o número de médicos nas diferentes áreas de saúde.

Espero que nunca o meu país venha a passar por isto!”


Rui Gomes – 9ºC

 

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