Edith Eger é uma bailarina de 16 anos, uma adolescente normal, quando o Exército Alemão invade a sua casa na Hungria. É levada para o campo de concentração de Auschwitz, junto com os seus pais e a sua irmã Magda. Os seus pais foram enviados para uma câmara de gás, mas Edith, com o apoio de Magda, consegue sobreviver pois teve uma atitude muito positiva e sempre acreditou que conseguiria sair de lá viva e ter uma carreira como bailarina.
Naquele campo, Edith foi alvo de experiências e forçada a dançar para Joseph Mengele, o Anjo da Morte, médico que fazia experiências em seres humanos em Auschwitz. Esteve lá durante alguns meses e conseguiu sobreviver junto da sua irmã até à altura em que o campo foi finalmente libertado pelas tropas Aliadas.
Desde que voltou à sua vida normal, Edith sofreu muito e viveu a vida toda a tentar esquecer o que lhe aconteceu. Teve imensos problemas psicológicos e não conseguiu ser a bailaria que sempre sonhou ser desde pequena.
Casou-se com apenas 19 anos com Béla de quem teve três filhos. Ela e o seu marido queriam mudar-se para a América para ter uma vida mais feliz e conseguiram com uns passaportes falsos, entrando no país ilegalmente. Como o seu marido vinha de uma família rica, ela nunca trabalhou, mas houve uma altura em que decidiu superar o trauma que tinha e tornou-se psicóloga. Com essa profissão, ajudou muitas pessoas: pessoas a sofrer violência doméstica, casos parecidos como o que a afetou durante muitos anos, como soldados vindos da guerra, entre outros. Com isso ela superou o seu trauma, o seu passado e dedicou-se a ajudar outras pessoas para que tivesse a certeza que não lhes acontecia o mesmo.
Atualmente, Edith é uma psicóloga conhecida e quando teve a coragem de voltar ao campo de Auschwitz, escolheu perdoar aos nazis por todo o mal que lhe fizeram e viver uma vida feliz, livre do seu passado que sempre desejou ultrapassar.
Maria João – 8.ºB