O livro “A Lua de Joana” é escrito por Maria Teresa Maia Gonzales, nascida a 17 de junho de 1958 em Coimbra, Portugal.
A autora é licenciada em economia, línguas e literaturas modernas, variante de estudos franceses e ingleses, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi também professora de Língua portuguesa de 1982 a 1997, no ensino oficial e particular.
O tipo de texto deste livro é narrativo e tem como tema a toxicodependência e é um livro indicado para adolescentes ou adultos, porém qualquer pessoa de qualquer idade pode ler.
Quanto ao espaço onde decorre a ação, este desenrola-se na casa de Joana e de Diogo, na escola, no café, etc. Relativamente ao tempo, passa-se depois da morte de Marta. As personagens principais são a Marta, a Joana e o Diogo (irmão de Marta) e as secundárias a avó Ju (avó de Joana), a mãe e o pai de Joana, João Pedro (colega de turma e amigo de Joana) e Jorge (irmão de Joana).
Joana escreve irregularmente cartas para a sua melhor amiga Marta que morreu de overdose, durante o período de quase 2 anos para não se esquecer tão facilmente dela. Joana diz que queria voltar a falar com Diogo, porque depois do funeral de Marta, Diogo, segundo Joana, andava esquisitíssimo e não queria falar com ninguém – depois de algum tempo Diogo ficou melhor e já falava com Joana e amigos.
Na escola chegaram até a fazer um teatro sobre os perigos das drogas, para alertar pais e alunos, pois muitas pessoas desconheciam os perigos e não era um assunto muito falado naquela época. A peça chamava-se “Os Amigos da Onça” e o teatro foi pensado por João Pedro, com a ajuda de Joana e professores.
Mais ou menos a meio do livro, acontece algo inesperado. A avó Ju fica com o coração fraco e nada bem de saúde, recupera-se durante algum tempo, mas infelizmente acaba por não resistir. Joana fica tão mal com este acontecimento, que chega a ficar doente, de cama, pois a sua avó era a única pessoa em que ela podia contar. Tanto a mãe como o pai andavam sempre ocupados, a mãe sempre na loja ou a cuidar do seu filho Jorge, a quem Joana tratava por “pré-histórico”, pois segundo a mãe de Joana ele não era normal por causa do seu vestuário e hábitos. Quanto ao seu pai este estava sempre a trabalhar no consultório médico.
Com tudo isto, Joana muda completamente, começa a faltar às aulas, aos treinos de basquetebol, acabando por desistir, tira más notas e no final do ano recebeu a notícia que iria ter de repetir.
Passando algum tempo, Joana acaba por se apaixonar por Diogo e começam a namorar, mas Joana achava que Diogo andava diferente, pois pedia-lhe constantemente dinheiro emprestado e já não falava tanto com ela como dantes. Mais tarde, Diogo conta que andava a drogar-se. Joana fica espantada e com muito medo de perdê-lo, da mesma forma que perdeu Marta – ele tenta acalmá-la, dizendo que conseguia controlar-se.
Joana vende tudo o que tinha, chegando até a vender os brincos e a pulseira que a avó Ju lhe deu quando mais nova, para ajudar o namorado. Em certo momento passa-lhe pela cabeça experimentar um bocado de droga, só para ver que efeito tinha. Acaba por gostar e começa a repetir diversas vezes, não conseguindo parar. Joana acaba por não resistir e morre da mesma forma que a sua melhor amiga Marta.
A história acaba com o pai de Joana a ler as cartas da filha, sentindo-se péssimo por não ter estado presente e por não ter evitado a morte dela.
Eu gostei do livro e aconselho a ler, porque é interessante, transmite mensagens muito importantes, não só para os adolescente mas também para qualquer pessoa de qualquer idade, pois ainda há quem não conheça os riscos das drogas. Recomendo porque foi um dos poucos livros que gostei, sendo o meu favorito.
Juliana, 8.ºC