Amo-te, não me batas – Entrevistas que poderiam ter sido

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Violência no Namoro  

Amo-te, não me batas 

A violência no namoro é muito comum, seja física, sexual, verbal, psicológica, social ou digital. Estima-se que todos os anos 42% da população portuguesa mais jovem sofra de violência no namoro. 

Patrícia (nome fictício), conheceu o Rui na escola, ambos na alltura com 14 anos. Tudo era perfeito no começo até ele começar a ser possessivo, cortar com as amizades dela e chegar mesmo a ameaçá-la e agredi-la verbalmente. Era assim o dia-a-dia do relacionamento. Foi difícil cortar com o ciclo, mas conseguiu. “Era horrível, sentia-me sufocada”.  

Entrevistas que poderiam ter sido

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Mas a violência no namoro não escolhe só vítimas femininas. Eduardo, 32 anos, perdeu o amor à vida depois de ser agredido fisicamente pela mulher e perseguido por ela. Depois de três anos de relacionamento, Eduardo tentou suicidar-se, mas Vitória, filha do casal de sete anos assistiu a tudo e tentou ajudar. “Senão fosse por ela, eu não estava aqui, ela foi a minha salvação.” 

Também Maria, hoje com 18 anos e dois filhos menores, recorda o relacionamento tóxico que teve quando tinha 14 anos – o namorado de então ameaçava-a para ter relações sexuais. Nunca cumpriu com a promessa de a deixar em paz . “Não era este o pai que eu queria para os meus filhos”. 

Ao contrário do que as pessoas pensam, existe sim violência no namoro. Aparentemente, as relações entre os jovens podem esconder situações de violência que amigos e familiares dificilmente percebem. A melhor forma de resolver é denunciar e pedir ajuda a alguém. 

 

Beatriz Cunha, Leticia Vieira, Marco Pereira, Mateus Vieira  8B

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