Autores: Beatriz Cunha, Leonor Gonçalves, Soraia Costa, Rafael Prego
Automutilação
A automutilação consiste na realização de comportamentos intencionais de agressão contra o próprio corpo sem a intenção de provocar a própria morte. A automutilação consiste em vários tipos de comportamentos como por exemplo cortar-se (com recursos a lâminas, facas ou outros objetos cortantes), beliscar-se, auto-agredir-se, queimar-se, arrancar o próprio cabelo ou tentar partir os próprios ossos.
Os motivos que levam alguém a automutilar-se são diversos mas têm sempre início em algum tipo de sofrimento psicológico. Por vezes é uma forma de reduzir conflito emocional ou sentimentos negativos e talvez também uma forma de se castigar por falhas que a pessoa acredita ter cometido. A automutilação acontece principalmente na adolescência porque esta fase é marcada pelas alterações a nível afetivo, emocional, físico e social. Esta é a fase em que os sentimentos sexuais agressivos e os conflitos estão no seu máximo.
A automutilação é uma forma não saudável de resolver certos problemas ou emoções de alguns adolescentes. Por trás de comportamentos auto-mutiladores, pode não estar a intenção de tirar a vida, porém, pessoas que se auto-mutilam têm mais propensão a cometer suicídio. Assim, os médicos e familiares não devem menosprezar a prática da automutilação não suicida e antes procurar dialogar, aconselhar e ajudar estas crianças/jovens.
O que é que pode ser feito para ajudar alguém que se auto-mutila?
Os pais podem adotar algumas estratégias que serão úteis para lidar com a situação, como por exemplo, mostrar compreensão pelas emoções do adolescente e por aquilo que ele está a sentir, fazendo com que ele perceba que se preocupam com ele e que o apoiam seja quais forem as suas dificuldades ou problemas. Outra maneira que pode ajudar é não gritar ou zangar-se de forma excessiva, caso isso aconteça pode aumentar ainda mais os sentimentos negativos e a frustração do adolescente. Os pais devem falar abertamente sobre o comportamento de automutilação e não tornar o assunto um tabu. Devem também procurar ajuda médica e psiquiátrica.
A automutilação afeta cerca de 10% dos adolescentes e é mais frequente nas raparigas, embora também aconteça com os rapazes. Segundo a OMS em 2017, 70 mil adolescentes afirmaram já se ter automutilado.
Site 1 Automutilação: causas, sinais de alarme e intervenção (trabalhador.pt)
Site 2 Automutilação – Escola SaudávelMente (escolasaudavelmente.pt)
Site 3 Automutilação não suicida – Distúrbios de saúde mental – Manual MSD Versão Saúde para a Família (msdmanuals.com)
Autores: Tiago, Lucas, Miguel, Leandro
Suicídio nos Jovens
O suicídio nos jovens é causado por atos (bullying, cyberbullying etc…) que podem causar a própria morte. Essa ação pode ser feita por muitas maneiras como por exemplo cortar os pulsos ou de outras formas mais brutais. Muitas vezes os jovens não sabem como parar ou não sabem pedir ajuda O uso intensivo de telemóveis de redes sociais também pode causar ao suicídio.
Uma das causas que podem levar um adolescente ao suicídio pode ser o uso excessivo do telemóvel. As redes sociais podem causar também problema de mentais entre os jovens, as doenças mentais e os suicídios aumentaram nos últimos anos, mas entre essas mortes maior parte e de adolescente O uso intensivo de telemóveis e de redes sociais está associado a um aumento dos problemas mentais, comportamentos de automutilação e suicídio entre os jovens.
Os investigadores sublinham ainda que o problema afeta mais as raparigas: os casos de automutilação feminina dispararam entre 2009 e 2014, tendo-se registado um aumento de 110%. Fenómenos como “Baleia Azul” ou “Momo”, instigam comportamentos auto-lesivos e suicidários, propagando-se e gerando pânico e perigo. No WhatsApp, existem jogadores a partir dos 11 anos de idade, com um “curador” que dá instruções para subida de nível no jogo. A automutilação fotografada é o “cartão de entrada”. O nível máximo é atingido com o suicídio. Estas práticas, difundidas em várias redes e aproveitadas também por influenciadores digitais, suscitaram o assunto e visualizações.
No Reino Unido, a taxa de suicídio, entre menores, duplicou entre 2011 e 2019, temendo-se a criação de uma “geração suicida”. Para Hancock, secretário de Estado para a Saúde do Reino Unido, “o suicídio é agora a principal causa de morte dos jovens abaixo dos 20 anos, em particular entre raparigas adolescentes”.
No Canadá, por exemplo, a percentagem de adolescentes identificados como tendo problemas de saúde mental tem vindo a aumentar: em 2013 eram 24%, subiu para 34% em 2015 e chegou aos 39% em 2017.
Site 1https://expresso.pt/sociedade/2020-02-10-Uso-excessivo-de-telemovel-e-redes-sociais-aumenta-problemas-mentais-entre-jovens
Site 2 https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/76521/1/Suic%C3%ADdio%20e%20redes%20digitais.pdf
Site 3 https://www.cmjornal.pt/domingo/detalhe/novo-jogo-suicida-anda-a-solta-na-internet
Autores: Mateus, Rui, Marco
Violência nas redes sociais
O cyberbullying consiste em ameaças ou intimidação através de dispositivos, tais como mensagens, chamadas ou através das redes sociais. A UNICEF estima que 1/3 dos jovens, na maioria nos países desenvolvidos, seja vítima de Cyberbulling. O facto de nas escolas trabalharmos em rede pode potenciar esta prática.
As vítimas de cyberbullying, normalmente começam a sentir vergonha, nervosismo, ansiedade e insegurança em relação ao que as pessoas dizem ou pensam sobre elas. Isso pode levar ao afastamento de amigos e familiares, a pensamentos e conversas internas negativas e a sentimentos de culpa. Sentir-se sozinhas, sobrecarregados, dores de cabeça frequentes, náuseas ou dores de estômago também são comuns. Faltar à escola é outro efeito comum do cyberbullying e pode afetar a saúde mental de jovens que recorrem a substâncias como álcool e drogas ou comportamento violento para lidar com sua dor psicológica e física.
Quando a vítima se sente ameaçada na sua integridade física, o comportamento consiste num ato criminoso ou reflete a prática de um crime, como por exemplo injúrias e/ou difamação, poderá efetuar queixa-crime, junto das autoridades competentes. Caso se trate de um menor, cabe ao adulto responsável efetuar a queixa ou sinalizar a situação junto de entidades que possam intervir e colaborar para a sua resolução, como a Escola ou a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.
A UNICEF concluiu que em Portugal, durante a pandemia, uma em cada 3 crianças afirmou ser vítima de cyberbullying e 1 em cada 5 deixou mesmo de ir à escola. O mesmo estudo concluiu que o cyberbullying é mais frequente do que o bullying. Assim, 62,5% dos casos de cyberbullying ocorrem no ensino secundário, 36,1% no ensino superior e 1,4% no ensino básico.
Site 1 https://www.unicef.org/end-violence/how-to-stop-cyberbullying
Site 2 https://www.internetsegura.pt/Cyberbullying
Site 3 https://www.melhorescola.com.br/artigos/cyberbullyng-o-que-e-e-como-combater
Autores: David, Tomás, Rafael e Diego
Predadores Online
Segundo a Unicef, atualmente milhões de crianças estão em risco de contacto por predadores sexuais online. Estes usam as plataformas digitais e os chats dos jogos sociais para chegar ás vítimas. Muitas vezes fazendo-se passar por jovens procuram obter da criança/jovem material sexualizado ou mesmo encontro reais.
Os predadores sexuais são pessoas que estão à procura de crianças ou de adolescentes online para abusarem delas. Pedindo-lhes para usarem só as roupas íntimas para ver se estão bem fisicamente ou até pedir para darem voltas a frente do espelho e gravar com as roupas íntimas, eles fazem isso em lives no youtube ou na twitch que tudo mundo consegue ver.
Segundo a organização Watch Foundation milhares de imagens são criadas atualmente com inteligência artificial (IA). A inteligência artificial (IA) está a ser usada para criar, partilhar e vender mais conteúdo de pornografia infantil, muitas vezes, com imagens de crianças reais. Ao todo, foram identificadas 2562 “pseudofotografias” (imagens que simulam fotografias) de abusos sexuais com menores publicadas durante o mês de Setembro. Porem especialistas acreditam que o número real é maior.
Segundo a Unidade Nacional De Combate ao Cibercrime e a Criminalidade Tecnológica da PJ, os crimes na internet sobre crianças têm aumentado desde o confinamento. As redes sociais e os jogos são a primeira via de comunicação dos predadores. Segundo Isabel Pacheco, em entrevista a Renascença, as denuncias de material online de abuso de crianças aumentam quase 90% em todo o mundo. No mundo cada vez mais digital, o espaço da internet, dos chats de plataformas de jogos online e em redes sociais, pode ser inseguro. Existem situações de aliciamento sexual, grooming, em que um adulto procura manipular uma criança ou um adolescente a produzir conteúdos sexualizados ou mesmo a encontrar-se com o predador.
Se estás a ser vítima de algum predador sexual faz o seguinte: Conta a algum adulto, podem ser os teus pais, algum professor ou outro adulto da tua confiança. Assim que perceberes que estás diante de um predador, bloqueia-o imediatamente, e faz queixa á Polícia.
Cerca de 65% dos agressores sexuais usam as redes sociais para se aproximarem das vítimas
Em Portugal a cada 4 em 10 crianças entre 9-16 anos já tiveram algum contacto online indesejado, desde mensagens inapropriadas a pedidos sexuais explícitos.
Redes sociais como o Facebook, Snapchat e Instagram são as redes mais utilizadas por predadores online
Sites Pesquisados:
Site 1 https://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigos/webcams-usadas-por-criancas-tambem-estao-na-mira-dos-predadores-online
Site 2 https://www.publico.pt/2020/04/15/tecnologia/noticia/milhares-criancas-risco-contactos-predadores-sexuais-online-avisa-unicef-1912537
Site 3 https://seguranananet.weebly.com/predadores-on-line.html
Autores: Fátima, Joana e Lúcia
Grupos Vulneráveis
Nos dias de hoje, onde a internet pode ter de tudo seguro ou não, há pessoas consideradas vulneráveis como adolescentes ou idosos, esses podem ser os que mais facilmente caem em golpes ou algum tipo de manipulação. Portanto é essencial tentar analisar as ameaças recorrentes.
No mundo da internet, crianças e adolescentes sendo menos experientes e ingénuos são mais prováveis de cair em armadilhas virtuais, alem de serem alvos de abusos frequente, vítimas de perigos como ameaças, chantagens sexuais ou financeiras etc. Nas idades de 16 a 34, 44,7% dos inquéritos mostram ter passado mais de seis horas na internet sendo 94,8% em blogues ou redes sociais.
Porem disso a vulnerabilidade de grupos como idosos mostram-se de forma diferente, a falta de familiaridade com a internet torna os mais vulneráveis. A barreira tecnológica por vezes acaba por os colocar em risco, como golpes financeiros, golpes eletrónicos ou até mesmo phishing.
Crianças entre os 7 a 10 anos, publicam na internet 19.760 mil selfies, de conteúdo de nudez ou sexual. O número de crianças aumentou 360% desde o ano 2020 esse aumento representa uma “emergência social e digital”. Já em crianças de 11 a 13 anos o numero é maior, durante o primeiro semestre de 2022 foram descobertas mais de 56 mil fotos do tipo, um aumento de 107%.
Existem vários grupos que são mais vulneráveis na internet e que podem ser vítimas de abusos ou de comportamentos prejudiciais, como cyberbullying, assédio ou discriminação. Alguns dos grupos mais vulneráveis incluem:
Crianças e adolescentes: sendo menos experientes e mais ingênuos, são mais suscetíveis a cair em armadilhas virtuais, além de serem alvos frequentes de abusos online.
Mulheres: sofrem com a prática de chatabfem (assédio misógino na internet), incluindo ameaças, abusos verbais sexistas e de gênero, stalking e shaming.
LGBTQ+: membros da comunidade LGBTQ+ são alvos de discriminação e violência online, incluindo bullying, hate speech e até mesmo agressões físicas.
Sites Pesquisados:
Site 1 https://chat.openai.com/ ChatGP
Site 2 https://www.publico.pt/2020/09/16/sociedade/noticia/60-jovens-vitimas-cyberbullying-pandemia-agressores-indiferentes-1931643
Site 3Número de crianças de 7 a 10 anos que postam fotos nuas na internet cresce 360%, mostra estudo – Revista Crescer | Educação | Comportamento (globo.com)
Autores: Afonso, Miguel e Jennifer
O impacto da imagem nos jovens
O impacto da imagem nos jovens é um assunto importante nos nossos dias. Pode ser um grande problema quando falamos da saúde mental nos jovens. Esta comparação entre pessoas pode fazer com que os jovens se sintam insuficientes e inseguros com as suas aparências.
Na adolescência os jovens passam por um período de desenvolvimento, transformações e incertezas, sendo influenciados pelas redes sociais. Ter uma imagem negativa sobre o seu corpo contribui para uma autoestima baixa, que faz com que se comparem a outras pessoas que para eles o corpo dessa pessoa é o ideal.
A relação entre os jovens e o seu corpo nem sempre é fácil. Enquanto uma imagem positiva contribui para uma melhor autoestima, uma insatisfação com o seu corpo contribui para que tenham perturbações alimentares, isolamento social etc…
Em alguns casos de problemas mentais ou alimentares com a sua importância da imagem, podem ser levados a problemas graves como a baixa autoestima, que é quando se importam exageradamente com a sua imagem e isso leva a baixa autoestima e baixa autoconfiança.
Também pode levar a bulimia, a anorexia nervosa que são casos de problemas alimentares, ansiedade e depressão são outro tipo de problemas, que podem levar ao baixo rendimento académico.
Em conclusão, os jovens preocupam-se demasiado com a sua imagem corporal
Alguns dados/estatísticas
(86%dos jovens já estão viciados nas redes sociais.
(90%) dos jovens já utilizam as redes sociais desde os 13 anos
Cerca de metade (45%) observou conteúdos que incentivam comportamentos de restrição ou distúrbio alimentar, (70%) já consumiu informações que os incentivam a utilizar de forma excessiva filtros nas suas fotografias e vídeos.
Sites Pesquisados:
Site 1- https://iasaude.pt/index.php/informacao-documentacao/recortes-de-imprensa/919-a-influencia-das-redes-sociais-e-aplicacoes-na-vidadosjovens
Site 2- https://www.dn.pt/sociedade/estudo-revela-que-86-dos-jovens-portugueses-estao-viciados-nas-redes-sociais–16443390.html
Site 3- https://www.cuf.pt/mais-saude/adolescencia-e-imagem-corporal-papel-das-redes-sociais
Autores: Salvador, Gonçalo e Alexandre
O que são sites perigosos?
Os sites perigosos são sites que envolvem a pessoa a correr riscos e expor a sua imagem e informações pessoais. Este género de sites existe há vários anos e envolvem pedofilia, roubo de dados pessoais, entre outros. Os principais sites perigosos em Portugal são o ChatPt e o Omegle, que recentemente foi descontinuado devido a denúncias e processos criminais ligados ao furto de dados pessoais.
Recentemente, com a popularização de muitas aplicações e websites, destacando uma audiência jovem, tem havido várias polémicas que envolvem menores com questões de segurança.
Esses sites considerados “perigosos” estão, na maioria, ligados com denúncias de pais e processos-crimes, aparecendo regularmente processamentos judiciais contra empresas, como por exemplo, uma notícia recente, a exclusão do Omegle na internet.
Os vários sites estão associados a crimes muito diversos como por exemplo fraude (procurar informações pessoais, como palavras passes, e esquemas de fraude como investimento), comércio ilícito (facilitação de compra e venda de produtos ilícitos como drogas, armar, entre outros), exploração infantil (distribuição de imagens e vídeos de pornografia infantil) e propagação de discurso de ódio e atividades extremistas (divulgação de ataques terroristas e atentados).
Outros problemas associados ao acesso de sites perigosos são o Cyberbullying (intimidar ou assediar através das redes socias ou dispositivos ligados à internet), Happy slapping (gravação de lutas, agressões ou humilhações e partilha para uma grande audiência), Grooming (manipulação da vítima para ter a sua confiança), Sextortion (outra forma de grooming mas fazendo chantagem com imagens ou videos comprometedores da pessoa com objetivo de abusar fisicamente da mesma)
Sites Pesquisados:
Site 1 Proteger os direitos das crianças num mundo digital @ UNICEF – Para TODAS as CRIANÇAS
Site 2 https://www.santander.pt/salto/perigos-das-redes-sociais
Site 3 https://www.welivesecurity.com/br/2018/05/21/principais-riscos-na-internet-para-criancas-e-adolescentes/
Autores: Andreia, Elisa, Matilde e Sara
Existem sites não aconselhados aos mais novos?
Existem certo tipo de sites que não são adequados a jovens ou crianças.
O Omegle, por exemplo, é um site de conversas online gratuito que permite conversar com outros usuários sem se registar. O slogan de marketing do aplicativo é “Fale com estranhos!” Ele irá combinar com outro usuário aleatório do site de qualquer lugar do mundo.
Como a maioria dos sites, o Omegle tem uma classificação mínima de 13 anos com permissão dos pais. Sem permissão dos pais, os usuários devem ter 18 anos ou mais. Também é extremamente popular entre crianças e jovens, porque muitos influenciadores das redes sociais usam e publicam sobre isso. Por exemplo, a hashtag #omegle tem aproximadamente 5 mil milhões de visualizações no Tik Tok.
Os possíveis perigos desta aplicação são a conversa por videochamada, tem uma opção adulta, moderada e não moderada que pode ser facilmente usada por usuários menores de idade. Ao clicar no botão, os usuários estarão diretamente na videochamada ao vivo, sem aviso prévio, o que infelizmente permite que as crianças sejam facilmente expostas a conteúdo inapropriado em questão de segundos.
Dados demográficos do tráfego do site de omegle.com
A composição do público pode revelar a participação de mercado atual de um site em vários públicos. omegle.com: seu público é 67.66% masculino e 32.34% feminino. O maior grupo etário de visitantes possui 18 – 24 anos (No computador). São, 22 milhões de crianças e adolescentes, entre 9 e 13 anos, possuí contas em redes sociais.
O Chatroulette registou uma média de 120 mil visitas diárias, mais que o dobro das 50 mil de antes do isolamento social, segundo dados do Daily Beast. Já o Omegle viu sua popularidade voltar para conta de vídeos publicados por youtubers e famosos do TikTok que se tornaram virais, conforme explica uma reportagem do The New York Times.
Sites Pesquisados:
Site 1– https://www.internetmatters.org/pt/hub/news-blogs/what-is-omegle-what-parents-need-to-know/
Site 2 –Omegle: O que é, quais perigos e dicas para ser seguro (companiaweb.com)
Site 3– Omegle é perigoso? – Moyens I/O
Autores: Diana Isabel,
Deepfake
O deepfake é uma técnica de manipulação que utiliza recursos digitais e inteligência artificial, para substituir rostos ou até corpos de pessoas com a intenção de parecer o mais real possível.
A palavra Deepfake deriva de uma junção da palavra deep learning e fake, sendo que dificulta a probabilidade de descobrirem que não é real. Uma das vantagens que dificulta a sua descoberta é o uso de imagem, ou seja, quanto mais imagens mais dificuldade o utilizador tem.
A deepfake foi criada para que fotos e vídeos fossem mais realistas e a partir disso poderem fazer burlas. A partir dai a criação de vídeos alterados e realistas ficou muito mais simples. Com ele, é possível colocar pessoas em situações constrangedoras ou, no mínimo, inusitadas. Um dos usos mais preocupantes dessas ferramentas é a criação de vídeos pornográficos com o rosto de outras pessoas.
Em 2020, um relatório da empresa Sensity indicou que nudes falsos de mais de 100 mil mulheres estavam a ser compartilhados na internet. Para este tipo de afrontos as aplicações mais usadas nas fotos são as de troca de rosto. No entanto os primeiros vídeos do deepfake surgiram no inicio de 2019 que tinham algumas celebridades norte-americanas como o ator Nicolas Cage fazendo-se do presidente estadunidense Donald Trump.
Inicialmente, o Facebook se limitou a reduzir a distribuição do vídeo e a alertar usuários que o material poderia ser enganosos. No início de 2020, a plataforma anunciou que passaria a remover as deepfakes, exceto em casos de sátiras. Antes do vídeo falso de Pelosi, até mesmo o cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg, apareceu em um deepfake.
A técnica também é utilizada para a manipulação de áudios, onde podem ser criadas gravações que simulam a voz de uma determinada pessoa. É importante destacar também que deepfake é diferente de shallowfake. A única diferença está na qualidade, pois o shallowfake a qualidade da manipulação é inferior, facilitando a identificação.
Alguns dados/estatísticas
As ameaças virtuais estão cada vez mais a evoluir, o novo relatório da Onfido, uma empresa de verificação de identidade em Londres, revelou um aumento de 31 vezes nas fraudes do deepfake ao longo do ano, ou seja, em média 3,000%. Estudos revelam que deepfakes menos sofisticados são responsáveis por 80,3% de todos os ataques em 2023, isto é um aumento de 7,4% de diferença ao ano de 2022
Sites Pesquisados:
Site 1:Deepfake: o que é e como funciona? – TecMundo
Site 2:O que é deepfake e como ele é usado para distorcer realidade | Tecnologia | G1 (globo.com)
Site 3:Tentativas de fraude deepfake aumentam 3.000% em 2023 (olhardigital.com.br)
Autores: Gabriela, Mariana, Lara e Margarida
Divulgação de imagens privadas
A era digital tem permitido que as crianças e jovens partilhem as imagens com desconhecidos, porque as crianças/jovens utilizam os dispositivos com acesso a internet sem controlo parental.
As crianças/jovens são impelidas a publicarem imagens suas com desconhecidos ou mesmo nas redes sociais, quer por predadores sexuais quer por influencers.
Se fores vítima de uma publicação indevida da tua imagem denuncia aos teus pais e as autoridades. Caso a imagem da criança/jovem espalhasse na escola tem de recorrer aos pais e ao Diretor de turma, a vitima tambem pode entrar em dano moral , já que o compartilhamento prejudica a vida dela como um todo.
A divulgação de fotografias de crianças na internet – portanto, ao alcance de todos, é possível de pôr em causa o seu direito à imagem e privacidade. Constitui matéria que pode afetar decisivamente o seu bem-estar e crescimento harmonioso, constituindo questão de particular importância, a decidir por consenso de ambos os pais.
O primeiro a se fazer quando usam a imagem de uma criança ou adolescente sem autorização é avisar o responsável pela publicação para retirar o conteúdo. As próprias redes sociais possuem mecanismos de denúncia que costumam facilitar a remoção dos conteúdos.
Alguns dados/estatísticas
Em conclusão, não deixem os vossos filhos com tanta liberdade nos telemoveis/redes sociais para que não acontecam estas situações pois concerteza irá “assombrar” a vida de muitas crianças, que pode ficar marcado na vida delas.
Sites Pesquisados: www.publico.pt
Site 2 https://www.publico.pt/2020/11/23/opiniao/noticia/fotografias-criancas-redes-sociais-so-consentimento-ambos-pais-1940235
Site 3: https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2022/08/numero-de-criancas-de-7-10-anos-que-postam-fotos-nuas-na-internet-cresce-360-mostra-estudo.html
Autores: Sylvie e Raquel
Manipulação de imagens privadas
Inteligência artificial, ferramenta inovadora, o futuro da tecnologia. Realmente uma ferramenta muito eficaz para várias tarefas, mas como tudo á sempre quem use o seu potencial para o pior possível. Um dos casos é o Deepfake, termo usado para a manipulação de imagem com recurso à IA, manipulando imagens ou até vozes enganando qualquer pessoa para próprio proveito. E o pior de tudo é que está a um clique de qualquer pessoa com internet, um dispositivo e o mínimo de conhecimento digital.
Tudo começa como uma brincadeira, uma vingança ou uma partida que vai longe demais. Normalmente quando as vítimas (que em 90% dos casos são femininas) descobrem, que as suas imagens foram manipuladas é porque já foram publicadas em algum site ou rede social ou o manipulador da imagem está a ameaçar a vítima com os deepfakes. Infelizmente pela falta de informação deste assunto a pessoa em causa raramente denuncia pois facilmente se fecha por medo ou vergonha, o que causa com que cada vez mais pessoas adirem a este tipo de forma de fazer dinheiro
São poucas as vezes que as vítimas conseguem acusar à polícia antes de ser espalhado, muitas das vezes por o deepfake ser um assunto atual e recente as vítimas não sabem como prosseguir nem atuar e tentam esconder, abafar o assunto ou em alguns casos chegam a cometer suicídio. Em maioria dos casos quem partilha as imagens ameaça a vítima com as fotos manipuladas e faz chantagem pedindo dinheiro ou coisas de seu interesse. Quando a polícia é informada e entra em ação, em maioria dos casos infelizmente é tarde demais para apagar a imagem, pois uma vez na internet para sempre na internet, o principal objetivo da polícia nesta fase é dar apoio à vítima e encontrar o responsável para que isto não se volte a repetir.
O deepfake é um assunto ainda muito “verde” e muito recente, mas é importante adotar medidas para a proteção da imagem de cada um, e não ser permitido a público aberto e sem restrições, que é o que leva muitas pessoas a usar estes recursos para vinganças ou outras razões. Não é á toa que (pelos dados daInternet Watch Foudation IWF) ao todo foram identificados 2562 “pseudofotografias” de abusos sexuais com menores publicados no mês de setembro no reino unido, e apesar de ainda não haver muitos casos em Portugal infelizmente tem sido muito recorrente em países da europa como UK e em Espanha. Algumas pessoas não levam este assunto a sério ou ainda desconhecem sobre ele, mas é muito perigoso e pode acabar com a reputação e imagem da pessoa e também é importante referir que 96% dos deepfakes são sexuais, uma percentagem muito impactante.
“96% dos deepfakes são sexuais”
“Ao todo foram identificadas 2562 “pseudofotografias” de abusos sexuais com menores publicados durante o mês de setembro no Reino Unido”
“Os dados são da Internet Watch Foundation (IWF) que durante um mês pôs os seus investigadores na dark web a monitorizar imagens geradas por IA. Os resultados revelam que, só num único site de pedofilia, foram encontradas mais de 11 mil imagens digitalmente manipuladas em que quase 3.000 imagens representavam, efetivamente, abuso sexual infantil.”
Sites Pesquisados:
Autores: Gabriela, Mariana, Lara e Margarida
Manipulação de Imagens
Deepfake é a manipulação de imagens ou vídeos por inteligência artificial. Mas certas pessoas usaram o deepfake para chantagear os adolescentes, já que o deepfake “tirou-lhes a roupa”. Isso mesmo, sem o consentimento das jovens, adultos alteraram imagens das mesmas e pediram-lhes dinheiro em troca de não mostrar aos familiares ou para não as publicarem na Internet. Vamos aprofundarmo-nos neste assunto.
Em novembro abordámos dezenas de meninas adolescentes uma grande maioria raparigas de 14 anos de idade que sofreram de vídeos falsos de nudes. As imagens pornográficas foram criadas por colegas numa escola particular no Rio de Janeiro. Os criminosos utilizam inteligência artificial criando nudes falsos ou vídeos pornos a partir de técnicas deepfake. Com o grande avanço da tecnologia a criação destes vídeos foi muita facilitada sendo possível usar o rosto, o corpo e a voz em montagens que ficam muito realistas.
A extorsão sexual (chantagear pessoas com conteúdo sexual) é um crime grave, e não tenhas vergonha em pedir ajuda a alguém em que confies. Conversa com a família, professor, amigo ou com alguém que te sintas à vontade. Os chantagistas são predadores que se alimentam do medo da vergonha e punição. Então agora vamos dizer como lidar com formas de chantagem sexual: Interrompa todas as chamadas do chantagista imediatamente; não envie imagens, vídeos nem dinheiro, não lhe deias o que ele quer; guarda as provas e nomes de usuário do suspeito e o mais importante informa o incidente de chantagem sexual às autoridades competentes.
Alguns dados/estatísticas
Os números não mentem e são preocupantes! O número de fake nudes quadruplicou. Segundo o jornal “The Washington Post” o número de pornografia gerada por inteligência artificial aumentou 290% desde 2018. A empresa norte americana Deeptrace, entre junho e julho de 2019, encontrou quase 15 mil vídeos que são deepfakes, sendo que 96% dos deepfakes são pornográficos em que 90% dos vídeos são de mulheres.
A falta de informação também é fator preocupante, em Portugal no ano de 2017, 80% dos legisladores não sabiam o que era deepfake. Quanto mais uma pessoa comum. O crescimento desse fenômeno deve-se ao fácil acesso de ferramentas de IA que conseguem despir pessoas em fotos ou trocar rostos em vídeos de forma quase impercetível. O número de casos de extorsão sexual subiu 140%, desde 2019 até setembro de 2023, segundo o FBI.
Site 1- https://www.techtudo.com.br/noticias/2023/11/porno-deepfake-saiba-como-se-proteger-de-videos-falsos-feitos-com-ia-edsoftwares.ghtml
Site 2- https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2023/07/05/estupro-virtual-abusadores-usam-fotos-falsas-para-chantagear-a-vitima-entenda-o-crime.ghtml
Site 3- https://www.avg.com/pt/signal/sextortion
Dados estatísticos sites:
https://canaltech.com.br/internet/96-dos-deepfakes-sao-pornograficos-segundo-relatorio-151749/
https://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigos/80-dos-legisladores-nao-sabe-o-que-sao-deepfakes-e-as-vitimas-acumulam-se-sobretudo-mulheres
https://olhardigital.com.br/2023/11/06/seguranca/numero-de-fake-nudes-quase-quadruplica-e-preocupa-especialistas/
Autores: Beatriz Magalhães, Juliana e Iara
Grooming
No nosso slogan nós falamos sobre o grooming, isto é, um processo de preparação através do qual uma pessoa se envolve em um comportamento predatório e ganha a confiança de uma criança, adolescente ou adulto, a fim de tirar proveito dela para fins sexuais.
O grooming trata-se de uma prática pedófila cada vez mais comum. E devemos estar atentos para que não arruínem a nossa imagem.
Para detetar esses casos existe algumas características. Os predadores manipulam muito facilmente as pessoas, de aparência amigável e prestativa, o contato com a pessoa começa online, com o objetivo de obter conteúdo sexual.
Nesses casos, o agressor tenta ganhar a confiança da pessoa com técnicas como, por exemplo, compartilhar sentimentos e segredos. Depois de ter desenvolvido o relacionamento, começa a fase de controle e abuso. Em geral, o agressor faz com que a pessoa tenha a sensação de que ela é especial para ele.
Para evitar os casos de grooming e ser vítima de um deles limite o ambiente digital, evite falar com desconhecidos na internet, utilizar perfis privados nas redes socias, etc.
Alguns dados/estatísticas
1 – A linha internet segura detetou 1600 atendimentos e denúncias no ano passado.
2 – Apenas em 2013 foram detetadas mais de 12.000 contas falsas, que exibiam imagens de exploração sexual infantil.
3 – 30% das crianças de 12 a 15 anos disseram que foram contatadas por um estranho online que queria ser seu amigo.
Site 1 – O que é o grooming? – Sou Mamãe (soumamae.com.br)
Site 2 – Grooming: um grande risco para as crianças na Internet (welivesecurity.com)
Site 3 – Sabe o que é grooming? Conheça o significado e proteja seus filhos – MundoPsicologos.com
Autores: Pedro, Luís e Rodrigo
Partilha de Dados Pessoais
Atualmente o acesso às redes socais e aos jogos sociais, tem permitido que as crianças e jovens partilhem dados sensíveis (nome, morada, número de telemóvel, entre outros) com potenciais predadores. Estas plataformas têm sido, segundo a PJ, a forma mais eficaz dos predadores se aproximarem das suas vitimas.
Desde a pandemia que estes ataques têm sido mais frequentes pois com o confinamento as pessoas sobretudo menores de idade, começaram a utilizar redes sociais e jogos online com maior frequência, mas os predadores começaram a utilizar estas plataformas para atrair menores para as suas armadilhas.
Começam a fazer perguntas simples como nome e localidade, após isso começam a fazer perguntas mais pessoais até marcarem encontros com as vítimas. Os encontros normalmente são marcados em plataformas como tik tok, instagram…
Muitas vezes os predadores fingem ter a mesma idade que as vítimas para conseguirem se aproximar, trocam as fotos de perfis para se passarem por adolescentes, normalmente dizem que são de cidades próximas para marcarem encontros em shopings, parques etc… E depois fazem os seus ataques.
Alguns dados/estatísticas
Os casos de predação aumentaram +20% após a pandemia segundo a PJ
Milhões de crianças em risco de contactos por predadores sexuais online, avisa Unicef. Quase dois terços (72%) das crianças portuguesas (entre os 9 anos e os 17 anos) afirmam saber o que fazer numa situação desagradável (que inclui bullying, visualização de conteúdo sexual, mensagens impróprias) e 53% referem sentir-se seguros na Internet.
Em 2020, a IWF confirmou 68,000 casos de imagens autogeradas. Agora é responsável por quase metade (44%) das imagens em que a IWF tomou medidas no ano passado (os analistas da IWF confirmaram 153,350 relatos de material de abuso sexual infantil no total).
Isto é um Aumento de 77% no total de 2019 de 38,400 relatórios que incluía material “autogerado”.
Nova análise mostra em 80% desses casos, as vítimas eram meninas de 11 a 13 anos de idade.
Sites Pesquisados:
Site 1- https://www.unicef.pt/seguranca-digital/
Site 2-https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2020/01/24/pedofilia-na-internet-os-abusadores-vangloriam-se-na-dark-web-pelos-abusos-cometidos/179479/
Site 3-https://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigos/denuncias-de-casos-de-menores-aliciados-para-fins-sexuais-no-tiktok-em-portugal-estao-a-aumentar