Microcontos de Ficção: “O taxista tranquilo” [3]

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O TAXISTA TRANQUILO

Eram 10:00 em Nottingham, perto da catedral. Um jovem taxista recolhia diariamente uma mulher alta, morena e com ar decidido.  Traz uma mala extremamente grande, pesada, mas hoje ela não estava lá . O taxista saiu do carro, deu dois passos e olhou em redor como se procurasse alguma coisa, volta a olhar para o relógio e fica extremamente nervoso, pois tinha medo do seu chefe. Não sabia nada sobre a mulher que o pudesse ajudar.

O taxista decide aguardar mais algum tempo. Tinha-se habituado ao silêncio misterioso da mulher no banco de trás, sentia que ela tinha uma história para contar. Que lhe teria acontecido? Dirigiu-se a um café e pediu uma bebida para se acalmar. O empregado dirigiu-se a ele e disse-lhe que tinha uma chamada ao telefone.

-Esperou por ti e não apareceste – disse o homem do bar.

-Mas porquê?

-Tenho que te contar uma coisa, a mulher a quem dás boleia não vai aparecer mais, no entanto deixou uma coisa para ti.

O taxista ficou surpreso, o homem do bar trouxe-lhe uma mala e ele não conseguia disfarçar a curiosidade para ver o que tinha. Abriu-a e encontrou uma quantidade enorme de papeis. Começou a lê-los e viu que eram registos com nomes. Dezenas de nomes. Então percebeu: ela tinha-as raptado. E ele tinha-a ajudado, sem querer, sempre que a levava a algum lado.


Manuel, João e Guilherme 9A

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