O assassino do Zodíaco. Uma investigação da Angélica do 9D

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A Angélica do 9D andou a investigar por conta própria o misterioso Assassino do Zodíaco e chegou a algumas conclusões. A época do ano não é a melhor para publicar este texto, mas nós já vimos tanta coisa neste 2020 que nem nos admiramos. Vale pela investigação.


O assassino do zodíaco é o pseudónimo de um serial killer norte-americano dos anos sessenta e setenta, cujo identidade continua desconhecida. A sua atividade criminosa iniciou-se em Vallejo, Califórnia. Até este momento, está confirmado que o Zodíaco matou cinco pessoas, mais duas vítimas que sobreviveram e entre vinte a vinte e oito assassinatos que poderão também ser feitos por si, mas que não estão confirmados. Segundo o mesmo, ele matou trinta e sete pessoas, mas não há confirmação, também.

A atividade criminosa do zodíaco começou no dia vinte de dezembro de 1968. Durante a noite um  jovem casal, David Arthur Faraday de dezassete anos e Betty Lou Jensen de dezasseis anos, pararam em Lake Herman Road, um local conhecido por jovens casais da zona. Os dois permaneciam no carro, até aparecer outro carro. Os dois ficaram assustados e tentaram sair da viatura, porém o assassino baleou David ainda no carro, Betty tentou fugir mas também foi baleada. David sobreviveu, mas a caminho do hospital acabou por morrer.

O Zodíaco ficou inativo durante um tempo, porém em quatro de julho de 1969 voltou. Um jovem casal, Darlene Elizabeth Ferrin de vinte e dois anos e Michael de dezanove, estavam a caminho de Blue Rock Springs para comprar fogo de artifício para celebrar a data festiva, porém como no crime anterior o casal foi morto a tiro. Darlene morreu, mas Michael conseguiu sobreviver depois de ter ido ao hospital e graças a ele a polícia recebeu pela primeira vez informações físicas do assassino. Pouco depois deste crime, a polícia de Vallejo recebeu um telefonema onde uma voz desconhecida afirmava que era o assassino dos dois crimes. A polícia conseguiu localizar o telefonema e descobriu que foi efetuada através de um telefone público, mas não conseguiram descobrir quem foi. Os dois crimes foram a três quilómetros um do outro.

Em menos de um mês, no dia um de agosto, três jornais locais receberam cada um deles um terço de outra mensagem criptografada e se juntassem as três daria a mensagem total. Porém, tinham ainda o problema de decifrar os códigos. Estas cartas foram publicadas nos respetivos jornais sob ameaça por parte do Zodíaco. Todas as cartas eram assinadas com uma cruz e um círculo em cima. Três dias depois mandou outra vez uma carta para um dos jornais, auto intitulando-se como Zodíaco, e nessa carta revelava em inglês pormenores dos seus crimes que apenas ele e a polícia sabiam. No dia oito de agosto de 1969, um casal adulto conseguiu decifrar a mensagem criptografada.

Dia vinte e sete de setembro de 1969, nas margens de um lago da cidade de Napa, na Califórnia, um casal de vinte e vinte e dois anos foi abordado por um homem com um capuz na cabeça com apenas dois buracos nos lugares dos olhos e uns óculos escuros na frente e tinha uma roupa com o símbolo da assinatura do Zodíaco. Os dois foram esfaqueados, porém uma das duas vítimas, Brian, sobreviveu.

No dia onze de outubro de 1969, um motorista de táxi foi baleado por um passageiro, o Zodíaco. Três adolescentes estavam perto e chamaram a polícia, porém como estavam nos anos sessenta e o racismo era presente na época, a polícia foi à procura de um homem de cor. Mais tarde, a polícia arrependeu-se porque estavam errados e muito provavelmente teriam passado pelo Zodíaco sem se perceberem.

No dia treze de outubro de 1969 um dos jornais locais que anteriormente já tinha recebido cartas do Zodíaco, recebeu de novo uma carta perturbadora com um pedaço da camisola ensanguentada do motorista. Nessa carta tinha um cartão com mais uma mensagem perturbadora e uma mensagem criptografada que apenas foi decifrada dia três de dezembro de 2020, cinquenta e um anos depois.

O Zodíaco mandou várias cartas durante muito anos, sendo que algumas seriam escritas com códigos onde revelava quantas mortes já tinha feito. Ele indica cerca de trinta e sete mortes, mas apenas cinco foram confirmadas. Em 1990, o assassino ainda continuava a mandar cartas e também mandou uma chave, mas nunca souberam a que correspondia a mesma. Algumas das cartas não se tem a certeza se são mesmo do Zodíaco. Durante vários anos houve muitos suspeitos, mas nunca descobriram realmente quem é o assassino.


Angélica Pereira Duarte  9.ºD

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